A notícia chega um dia após a chefe da Comissão Europeia antitruste, Margrethe Vestager, dizer em entrevista a Bloomberg que os órgãos reguladores globais não devem correr para serem os primeiros a chegarem a uma conclusão sobre grandes aquisições.

No mês passado, Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) concluiu que o negócio entre Activision Blizzard e Microsoft poderá reduzir a competição, resultando em preços mais altos, menos opções e inovação para os jogadores

O órgão regulador sugeriu algumas medidas para a aprovação do negócio. Entre elas, separar Call of Duty do negócio, algo que a Microsoft disse que não irá aceitar. Porém, a Autoridade de Concorrência e Mercado disse que consideraria medidas como disponibilizar o jogo em outras plataformas do mercado após a aquisição.

Na semana passada, a Microsoft apresentou argumentos para o negócio ser aprovado em uma reunião com a Comissão Europeia. Isso permitiu que a companhia esclarecesse preocupações do órgão regulador com o negócio sobre enfraquecimento da concorrência.

Nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos disse em dezembro que pretendia entrar com um processo para bloquear o negócio.