De volta ao Senado Federal após período de licença, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), conduziu a reunião que aprovou a indicação de Gabriel Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central do Brasil. Aprovado por unanimidade, com 26 votos favoráveis e nenhum contrário, a indicação segue agora para apreciação no Plenário em regime de urgência, com votação prevista para esta tarde. Durante a sabatina, Vanderlan destacou a tranquilidade do processo e elogiou a postura de Galípolo, que respondeu a todas as perguntas com equilíbrio.

“Roberto foi eleito por três vezes o melhor presidente do Banco Central do mundo. Tanto que o governador Tarcísio de Freitas disse sobre Campos Neto: ‘não tem esquerda, não tem direita, tem Brasil’. Mesmo diante de pressões deste e do governo anterior, Roberto manteve a mão firme e não deixou a política de juros e a inflação desandar. É um craque.” Afirmou Vanderlan.

Galípolo, que deve assumir a Presidência a partir de 2025, afirmou que, nas conversas que teve com o chefe do Executivo, teve a garantia de liberdade na tomada de decisões. Questionado sobre as bets, Galípolo falou que o papel do Bacen não é regulamentar as casas de apostas, mas compreender o impacto dos gastos em consumo e endividamento. Sobre inflação, afirmou que a expectativa incomoda e mencionou a economia aquecida acima do esperado como influência para a alta dos preços.

Gabriel Galípolo

O economista começou a carreira pública em 2007, quando José Serra (PSDB) tomou posse como governador de São Paulo. Naquele ano, Galípolo chefiou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos. No ano seguinte, foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.

Fonte: Assessoria de Imprensa (com adaptações)