Centrão Reavalia Entrada no Governo Lula em Meio à Queda de Popularidade

Foto: Reprodução

A reforma ministerial, iniciada em 2024, visava ampliar o apoio do governo nas eleições de 2026, com foco na negociação de cargos com os partidos do Centrão. No entanto, com a queda na imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as conversas se inverteram, e agora o Centrão é quem avalia se vale a pena se aliar ao governo.

A Nova Perspectiva do Centrão

Deputados do Centrão, ouvidos pelo Poder360, relatam que os ministérios atuais têm pouca verba, e a associação com o governo de Lula pode prejudicar sua imagem eleitoral. As negociações, que antes buscavam garantir apoio em troca de cargos, agora se concentram em argumentos mais amenos e racionais. A estratégia do governo não é mais cobrar apoio direto, mas tentar convencer os partidos com base em uma análise mais pragmática.

Os Desafios para os Partidos Alinhados ao Governo

Até o momento, apenas a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi convidada por Lula para assumir um ministério. Outros partidos, como o Republicanos, liderado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, hesitam em aceitar mais ministérios devido à repercussão negativa entre os seguidores da Igreja Universal. Embora tenha havido algumas ofertas e recusas informais, o governo continua avaliando as possibilidades de ampliar ou reduzir a influência de partidos como o União Brasil, PSD, MDB, PP, PSB e PCdoB nas futuras negociações ministeriais.

você pode gostar também