A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) anunciou a criação de 170 novos cargos comissionados, mas sem gerar impacto financeiro no orçamento de 2025, que está previsto em R$ 48,4 bilhões. A medida foi planejada de forma a redistribuir os recursos já existentes, sem elevar os gastos públicos.
Como será feita a redistribuição dos recursos
Com a criação dos novos cargos, houve uma redução nos salários dos servidores. Os deputados poderão escolher entre contratar um único funcionário com salário de até R$ 10 mil ou até três servidores recebendo pouco mais de R$ 3 mil cada. A divisão da verba para cada gabinete garante que a contratação de mais servidores não aumente o orçamento da Assembleia.
Alego mantém equilíbrio orçamentário
A medida de aumentar o número de cargos sem impactar os custos é um reflexo do equilíbrio orçamentário que a Alego busca manter. O orçamento da Assembleia de Goiás segue alinhado ao PIB estadual, garantindo uma gestão mais eficiente em comparação com outras assembleias que mantêm um número reduzido de cargos e servidores.
Dados do orçamento da Alego e a criação dos novos cargos
Em 2024, a Alego teve uma despesa com pessoal de R$ 553.663.684,88, com vencimentos superiores a R$ 63,4 milhões apenas em dezembro. Atualmente, a Alego é a Assembleia com o maior número de servidores comissionados do Brasil, com quase 5,3 mil cargos, o que equivale a 128 comissionados por deputado.
A criação dos novos cargos, com salários variando de R$ 2,4 mil a R$ 14 mil, será compensada pela extinção de 60 cargos de policial legislativo temporário, conforme proposta do deputado Amauri Ribeiro (UB), 2º secretário da Mesa Diretora.
Essa reformulação na estrutura de cargos comissionados visa otimizar a administração da Assembleia de Goiás, sem gerar gastos extras, mantendo a eficiência financeira e atendendo à crescente demanda de trabalho da casa legislativa.